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quinta-feira, 27 de maio de 2010

CIBERPOEMA

Perdão, amor,
meu coração está desconectado.
Anda triste, sem viço, amargurado
e sem nenhum astral.
Sem conexão, fora de esquema,
sente-se um intruso, vive uma reação
vagal... Num ciberpoema, onde cai no
fosso do exílio e deflagra espasmos de
solidão no tédio instalado desse estar
no mundo e não ser nada.
Você sabe, amor platônico deixa ele
sem jeito, com coágulo no peito...
Preferindo um ciberatômico,
substância inamovível de quem estar
apaixonado.

o.vasconcelos

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